A Amazônia, por sua vez, foi o bioma com maior aumento de área queimada em relação ao mesmo mês de 2021: 71% (1.080.388 hectares a mais). Na comparação com agosto deste ano, o aumento foi de 52%, no caso da Amazônia, e de 149%, no Cerrado.
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Com estes números, o Brasil acumulou um total de 11.749.938 hectares queimados entre janeiro e setembro deste ano – uma área maior que todo o estado de Pernambuco. Houve um crescimento na área queimada de 40% na Amazônia (mais de 1,6 milhões de hectares) e de impressionantes 1.500% no Pampa (27.317 hectares).
Todos os estados recordistas em queimadas ficam em fronteiras agropecuárias, sendo que Mato Grosso foi o estado que mais queimou nos primeiros 9 meses de 2022, concentrando quase ¼ do que foi queimado no Brasil nesse período.
Números de setembro de 2022:
- 5.825.520 hectares queimados – área que representa 50% do que foi queimado em 2022;
- Esse número foi 9% maior do que no mesmo mês em 2021 (520.553 mil ha a mais);
- 71% da área queimada foi em vegetação nativa, a maioria em formações naturais e florestas;
- Dentre os tipos de formações naturais, as formações savânicas foram as mais afetadas pelo fogo: 32% da área queimada;
- O bioma com maior área queimada foi o Cerrado, com 2.973.443 ha queimados, 13% a mais que no mesmo mês de 2021;
- Amazônia foi o bioma com maior aumento de área queimada em relação ao mesmo mês de 2021, com 71% de aumento (1.080.388 ha a mais); e
- Os municípios de São Félix do Xingu e Altamira foram os que tiveram maior área queimada.
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