A data foi estabelecida de acordo com a Cúpula de Ambições Climáticas do Secretário-Geral das Nações Unidas, que irá reunir líderes mundiais em Nova York no dia 17 de setembro. Neste mesmo dia, pretende-se realizar a Marcha para O Fim de Novos Combustíveis Fósseis e uma greve climática global, articulada conjuntamente com o movimento Fridays for Future.
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O movimento Global Fight to End Fossil Fuels elenca 6 principais demandas para ocorrer uma transição justa do carvão, petróleo e gás:
- Sem novos combustíveis fósseis, sem novos financiamentos públicos ou privados, sem novas aprovações, licenças, autorizações ou extensões. Cobra-se a provisão de financiamento climático consensual suficiente para realizar esse compromisso em todos os lugares.
- Uma eliminação gradual, rápida, justa e equitativa da infraestrutura existente de acordo com o limite de temperatura de 1,5°C e um plano global, como um Tratado de Combustíveis Fósseis, para garantir que cada país faça sua parte.
- Novos compromissos de cooperação internacional para aumentar drasticamente as transferências financeiras e de tecnologia para garantir o acesso à energia renovável, planos de diversificação econômica e processos de transição justa para que todos os países e comunidades possam eliminar gradualmente os combustíveis fósseis.
- Fim do greenwashing e de afirmar que compensações são as soluções para a crise climática.
- Responsabilização dos poluidores pelos danos que causaram, garantindo que as empresas de carvão, petróleo e gás paguem reparações pelas perdas e danos climáticos e pela reabilitação, remediação e transição locais.
- Acabar com a captura corporativa de combustíveis fósseis. Não às corporações que escrevem as regras da ação climática, financiam negociações climáticas ou minam a resposta global às mudanças climáticas.
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