Veja os destaques do Curto Verde desta quinta-feira (6): a holding de carbono brasileira Future Carbon Group e a Universidade de Columbia estão juntas numa iniciativa para promover educação climática; Citroën cria carro elétrico feito de papelão; novo relatório da ONU pede mais ações para enfrentar a tripla crise ambiental que assola o planeta; e Nestlé lança plano para garantir a sustentabilidade na produção do café.
A holding de carbono brasileira Future Carbon Group e a Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, se uniram para promover a educação climática e sobre carbono.
O objetivo da união é orientar públicos que têm poder de decisão, como executivos e profissionais de ESG, por meio da interlocução com atores do setor. Nos dias 10, 17 e 24 de outubro, às 18h, será realizado o primeiro ciclo de debates, com o tema “O Papel do Brasil na Governança Climática”. (Columbia University*)
O painel será realizado online e terá tradução simultânea do inglês para o português. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas neste link.
Chamado de Oli, o carro tem design inovador e características de sustentabilidade. Ele é elétrico e tem 400 km de autonomia; a carroceria é reforçada com fibra de vidro e foi criada em parceria com a Basf.
A Citroën resolveu apostar em reduzir o número de peças e de componentes de um carro comum. Segundo os idealizadores do projeto, o Oli carrega apenas “o que os clientes precisam e querem”.
Assim, os bancos possuem cerca de 80% menos elementos que o padrão e são feitos com materiais recicláveis e leves. O mesmo acontece com os painéis, o teto e a traseira, que foram desenvolvidos em conjunto com a empresa química global Basf e são feitos de papelão ondulado reciclado com reforço de fibra de vidro. Demais né?
A fabricante ainda não informou quando (e se) o veículo deverá ser lançado oficialmente e também não divulgou uma estimativa de preço.
Um novo relatório das Nações Unidas (ONU) apresentado na quarta-feira (5) ao mais alto órgão de política ambiental pan-europeu da Organização – abrangendo 54 países – pede mais ações para enfrentar a tripla crise ambiental que assola o planeta. (ONU News)
De acordo com o documento (🇬🇧) – de autoria da Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa (UNECE) e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) -, é necessária uma ação sobre emissões, resíduos, poluição e perda de biodiversidade, acrescentando que as soluções podem ser encontradas com foco em uma “economia circular” e infraestrutura sustentável.
“As conclusões desta avaliação quase na metade da Agenda 2030 devem ser um alerta para a região”, disse a chefe da UNECE, Olga Algayerova. “A seca histórica que a região enfrentou neste verão anunciou o que devemos esperar nos próximos anos e mostra que não há mais tempo a perder”.
A Nestlé, dona das marcas Nespresso e Nescafé, acaba de anunciar que vai investir um bilhão de francos suíços até 2030 num programa para garantir a sustentabilidade – e em alguns casos a própria existência – de seus fornecedores de café: o Nescafé Plan 2030.
O plano busca ajudar a impulsionar a agricultura regenerativa, reduzir as emissões de gases de efeito estufa e melhorar a vida dos agricultores. (Nestlé*)
O objetivo da Nestlé é que 20% dos grãos transformados no seu café solúvel sejam produzidos com métodos regenerativos até 2025, chegando à metade em 2030. Estima-se que a empresa compre entre 8% e 9% de todo o café produzido no mundo.
O programa também vai contribuir com a meta anunciada da Nestlé de cortar pela metade suas emissões de gases de efeito estufa até 2030 e atingir a neutralidade de carbono em 2050.
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