Créditos da imagem: AFP

Cerca de 180 mil japoneses recebem alerta de evacuação devido à tempestade Lan

Mais de 180.000 pessoas em uma cidade no oeste do Japão foram avisadas, nesta terça-feira (15), para buscar um refúgio da tempestade tropical Lan, que pode causar enchentes e deslizamentos de terra, segundo a Agência Meteorológica Japonesa (JMA).

O tufão se degradou para “tempestade tropical severa” quando tocou solo por volta das 05h desta terça-feira (17h de segunda em Brasília) no departamento de Wakayama, cerca de 600 km a oeste de Tóquio, a capital.

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A tempestade varreu o oeste da ilha, onde ficam cidades importantes como Osaka, Kobe e Kioto, e seguiu para o norte.

A cidade de Tottori, no litoral do mar do Japão, emitiu seu maior alerta de evacuação para cerca de 182.000 habitantes na noite de terça-feira, depois que a agência meteorológica alertou sobre chuvas torrenciais “sem precedentes” na região.

“Há vidas em perigo. Os moradores estão em uma situação em que sua segurança pessoal deve ser garantida”, disse Satoshi Sugimoto, da JMA, a jornalistas.

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A agência pediu que a população se refugiasse em áreas elevadas, devido ao risco de enchentes.

A energia pôde ser restaurada em grande parte da área afetada, mas 9.200 casas ainda estavam sem eletricidade, de acordo com a operadora local Kansai Electric Power.

As chuvas “já superaram as precipitações mensais médias para o mês de agosto em algumas zonas”, especialmente nas regiões do centro e do oeste, afirmou a JMA na rede social X (antes chamada Twitter).

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Em Kioto, parte de uma ponte pênsil sobre um rio foi danificada.

O serviço de trens de alta velocidade entre Nagoya (centro) e Okayama (oeste) foi interrompido, assim como o tráfego em outras linhas ferroviárias.

A tempestade também impactou o tráfego aéreo, com centenas de voos cancelados. Cerca de 650 pessoas foram obrigadas a dormir no aeroporto internacional de Kansai, situado em uma ilha artificial na baía de Osaka, depois que o acesso à rodovia foi bloqueado pelas condições meteorológicas, informou a agência japonesa Kyodo.

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