No estudo publicado na revista Environmental Chemistry Letters, os cientistas relatam que identificaram nove tipos diferentes de polímeros e um tipo de borracha nos microplásticos transportados pelo ar, variando em tamanho de 7,1 a 94,6 micrômetros (a milésima parte do milímetro). Cada litro de água testada continha entre 6,7 e 13,9 pedaços de plástico.
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“Se a questão da poluição atmosférica por plásticos não for abordada de forma proativa, as alterações climáticas e os riscos ecológicos podem tornar-se uma realidade, causando danos ambientais irreversíveis e graves no futuro”, alertou o autor principal da investigação, Hiroshi Okochi, da Universidade de Waseda.
In a new study led by Hiroshi Okochi, Professor at Waseda University, a group of Japanese researchers has explored the path of airborne microplastics (AMPs) as they circulate in the biosphere. #waseda #research #microplasticshttps://t.co/DWEbWctFZu
— 早稲田大学 Waseda University (@waseda_univ) September 28, 2023
O pesquisador lembrou que, quando os microplásticos atingem a alta atmosfera e são expostos à radiação ultravioleta da luz solar, eles se degradam, contribuindo para a emissão de gases com efeito de estufa.
Vale lembrar que os microplásticos são definidos como partículas de plástico com menos de 5 milímetros provenientes de efluentes industriais e têxteis, entre outras origens. Eles já foram descobertos dentro de peixes e no gelo marinho do Ártico. Sabe-se, também, que nós os ingerimos constantemente e eles podem trazer problemas pulmonares e favorecer o surgimento de câncer.
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