Condições climáticas extremas deslocaram 43 milhões de crianças nos últimos 6 anos, informa Unicef

As inundações e as tempestades foram responsáveis ​​por 95% dos deslocamentos infantis registados entre 2016 e 2021, de acordo com a análise realizada pela Unicef ​​e pelo Centro de Monitorização de Deslocamentos Internos (IDMC). O resto – mais de 2 milhões de crianças – foi deslocado por incêndios florestais e secas.

How is climate change impacting children?

🚨 43 million internal displacements of children linked to weather-related disasters in the last 6 years.
🚨 20,000 child displacements daily.

More in UNICEF's latest report. #ChildrenUprootedhttps://t.co/0cpVWIuMQO

— UNICEF (@UNICEF) October 8, 2023

Crianças deslocadas num clima em mudança é a primeira análise global das crianças expulsas das suas casas devido a inundações, tempestades, secas e incêndios florestais, e surge num momento em que os desastres relacionados com o clima se tornam mais intensos, destrutivos e imprevisíveis impulsionados de aquecimento global.

A deslocação é traumática e assustadora, independentemente da idade, mas as consequências podem ser especialmente perturbadoras e prejudiciais para as crianças que perdem o acesso à educação e às vacinas que salvam vidas.

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O número de deslocados internos em todo o mundo atingiu 71,1 milhões no final do ano passado. Uma alta de 20% em relação a 2021. Os dados são do relatório anual do Centro de Monitoramento de Deslocamento Interno (Idmc). Nas Américas, o Brasil teve a maior quantidade de deslocados internos, sendo mais de 5 mil deles por conflitos por terra e 708 mil por desastres naturais. A quantidade de afetados por condições ambientais é a maior em uma década.

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