Conservar e restaurar florestas poderia sequestrar 226 gigatoneladas de carbono, sugere estudo

A conservação e a restauração florestal poderão contribuir de maneira significativa no enfrentamento da crise climática, desde que as emissões de gases com efeito de estufa sejam reduzidas, revelou um novo estudo.

Ao permitir que as árvores existentes envelheçam em ecossistemas saudáveis ​​e ao restaurar áreas degradadas, os cientistas dizem que 226 gigatoneladas de carbono poderiam ser sequestradas, o equivalente a quase 50 anos de emissões dos Estados Unidos até 2022.

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Mas os especialistas alertam que a plantação e compensação em massa de monoculturas de árvores não ajudará que as florestas realizem todo o seu potencial.

Os seres humanos destruíram cerca de metade das florestas da Terra e continuam a destruir locais como a floresta amazônica e a bacia do Congo, que desempenham papéis cruciais na regulação da atmosfera do planeta.

A investigação, publicada nesta segunda-feira (13) na revista Nature como parte de uma colaboração entre centenas de ecologistas, estima que as áreas com baixas pegadas humanas – onde as florestas existem naturalmente – poderiam extrair grandes quantidades de carbono.

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Em meio as preocupações em torno do greenwashing nas medidas de mitigação da crise climática, os investigadores sublinharam a importância da biodiversidade para que as florestas atinjam o seu potencial de redução de carbono, alertando que a plantação de grandes números de espécies únicas não ajudaria e que são necessários cortes urgentes nas emissões de combustíveis fósseis.

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