Conversas para discutir financiamento de ‘perdas e danos’ para os países mais pobres são retomadas antes da COP28

Autoridades se reunirão neste final de semana para uma última tentativa de estabelecer um consenso entre países ricos e pobres sobre como levar dinheiro às pessoas vulneráveis ​​afetadas pela catástrofe climática.

As conversas sobre fundos para “perdas e danos” – que se referem ao resgate e reabilitação de países e comunidades que sofrem os efeitos de condições meteorológicas extremas – começaram em março, mas não atingiram nenhum resultado concreto.

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Representantes dos países envolvidos nesta discussão irão se reunir novamente em Abu Dhabi para uma reunião final de dois dias para tentar resolver os problemas pendentes antes da cúpula climática da ONU (COP28), que começa nos Emirados Árabes Unidos no final deste mês.

Chegar a um acordo neste fim de semana a respeito dos fundos para “perdas e danos” é visto como algo essencial pelos especialistas, que temem que o assunto se perca ou fique “paralisado” durante as complexas negociações da COP.

Vale lembrar que todos os governos do mundo concordaram no ano passado, durante a COP27, no Egito, que deveria ser criado um fundo para perdas e danos – um passo histórico que os países em desenvolvimento buscavam alcançar há mais de uma década. 

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Os países pobres foram os que menos contribuíram para a crise climática, com pegadas de carbono minúsculas em comparação com o mundo rico, mas suportam o peso das condições meteorológicas extremas em todo o mundo, devido à geografia, ao estado básico das suas infra-estruturas e à falta de recursos.

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