O país anfitrião, os Emirados Árabes Unidos e a Alemanha, prometeram 100 milhões de dólares para o fundo inicial de perdas e danos, que terá como objetivo acompanhar os custos crescentes causados por condições climáticas extremas e desastres como o aumento do nível do mar, a acidificação dos oceanos e o derretimento de geleiras.
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BREAKING: The UAE is committing $100 million to Loss and Damage, an important milestone in delivering for vulnerable communities and building resilience for people suffering the devastating impacts of climate change.
— COP28 UAE (@COP28_UAE) November 30, 2023
We encourage leaders to raise ambition and unlock the crucial… pic.twitter.com/1q2jopFuok
O financiamento inicial de cerca de 300 milhões de dólares – incluindo 60 milhões de libras do Reino Unido, 24,5 milhões de dólares dos EUA e 10 milhões de dólares do Japão – é um impulso fundamental para o acordo, uma vez que a resolução de perdas e danos não menciona escala ou reposição – o que, segundo os ativistas climáticos, levanta preocupações sobre a sustentabilidade do fundo a longo prazo.
Haverá, agora, pressão sobre outras nações ricas para anunciarem contribuições enquanto os líderes mundiais sobem ao palco na sexta-feira (1º) e no sábado (2).
Alguns estudos já estimam que as perdas e danos nos países em desenvolvimento sejam superiores a 400 bilhões de dólares anuais – e espera-se que esse valor aumente. No futuro, os custos de perdas e danos dependerão da eficácia dos esforços de mitigação e adaptação às alterações climáticas.
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Agreement on loss and damage deal expected on first day of Cop28 talks https://t.co/FaYm4dsLLj
— Guardian Environment (@guardianeco) November 30, 2023
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