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Créditos da imagem: AFP

Copa do Mundo em 6 países contraria estratégia climática da Fifa, alertam especialistas

A decisão da Fifa de realizar a Copa do Mundo masculina de futebol de 2030 em seis países, com torcedores viajando para mais de 100 jogos, aumentará a pegada de carbono do torneio e está em desacordo com os compromissos climáticos assumidos pelo próprio órgão, alertaram especialistas.

A Fifa anunciou, na semana passada, que a Copa do Mundo de 2030 será sediada pela Espanha, Portugal e Marrocos, mas também disse que Uruguai, Argentina e Paraguai seriam anfitriões de três partidas para marcar o centenário do torneio.

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Depois de três jogos na América do Sul, de 8 a 9 de junho de 2030, o torneio segue para Espanha, Portugal e Marrocos, o que daria origem a vários voos transatlânticos para equipes e torcedores.

A Fifa disse que tomará todas as medidas necessárias para mitigar o impacto ambiental da Copa do Mundo, acrescentando que 97% do torneio de 2030 será realizado em três países que compartilham uma fronteira ou estão separados por alguns quilômetros.

“Durante 101 jogos, o torneio será disputado em países vizinhos, em estreita proximidade geográfica e com ligações de transporte e infraestruturas extensas e bem desenvolvidas”, afirmou a Fifa.

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Anteriormente, a Fifa disse que estar comprometida com uma redução de 50% nas emissões de carbono até 2030 e em alcançar o zero líquido até 2040.

Especialistas alertam que a decisão de ampliar a Copa do Mundo aumentará a pegada de carbono do evento.

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