O estudo – conduzido por 58 especialistas na cadeia de alimentação – insta governos e empresas a tornarem o sistema alimentar mais resiliente; restaurar solos degradados; proteger polinizadores; melhorar condições de trabalho na cadeia de alimentação; dar prioridade a práticas de cultivo sustentáveis; incentivar o plantio de culturas mais variadas e robustas; usar recursos de forma mais eficiente e estabelecer sistemas de reserva (backup) para armazenar e distribuir alimentos em caso de necessidade.
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Os autores lembram do ocorrido em 2007: uma combinação de secas, enchentes e ondas de calor na Austrália, Índia e Estados Unidos derrubaram em 8% a produção global de cereais. Esse fenômeno, combinado com estoques baixos, especulação e alto custo de fertilizantes fizeram que o preço dos cereais dobrasse. Houve tumultos por causa de comida em mais de 30 países.
Os especialistas alertam, ainda, que uma possível escassez alimentícia pode causar efeitos adversos também nos países mais ricos. Quase a metade de todo o alimento consumido no Reino Unido é importada, incluindo 50% dos vegetais e 80% das frutas.
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