O Rio vai sediar, na próxima semana, primeira fase da Global Experience, que reúne iniciativa privada, acadêmicos, instituições e a sociedade em geral. Duas agendas ganham destaque: a Conferência, com a participação de especialistas brasileiros e internacionais, e a Expo, aberta ao público e gratuita, com extensa programação expositiva, cultural, de diálogos e infantil. O encontro discutirá a necessidade urgente de mudança comportamental para garantir um mundo mais sustentável.
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Um dos nomes mais aguardados do evento é Adam Kahane, diretor da Reos Partners. Ele ficou mundialmente conhecido por auxiliar a comunidade sul-africana no processo de transição do apartheid para a democracia e também por mediar a negociação entre o governo colombiano e as Farc.
O Curto apurou a informação de que Kahane vai moderar uma jornada de encontros até dezembro, no Brasil, com artistas, ativistas, políticos e empresários. Numa campanha presidencial que tende a ser conturbada, sob os efeitos da polarização, a participação do especialista deve trazer um saldo positivo para o país.
Em entrevista ao UOL, Kahane apontou que, para o trabalho de mediação de conflitos, é importante reconhecer no outro a possibilidade de transformação. ‘’Para mim esta é uma conclusão crucial: é possível trabalhar com pessoas com as quais não concordamos, nos entendendo e tentando descobrir o que podemos fazer juntos, sem deixar que as outras coisas destruam tudo’’.
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Outra participação de destaque no Global Experience é a de John Elkington, tido como ”pai da sustentabilidade” e do conceito triple bottom line, que defende a atuação das empresas por meio de uma mescla entre os aspectos ambiental, social e financeiro para um desenvolvimento saudável, que deu origem à sigla ESG, tão falada atualmente.
A condução das conversas tem como base os 17 Objetivos do Desenvolvimento
Sustentável – ODS indicados pela ONU para 2030.
Curto Curadoria
Falando em ESG… Você sabe o que é ou como este conceito tem sido usado pelas empresas? Leia no Colabora.
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Muito se fala sobre as transformações para um mundo sustentável. Mas onde estão a favela e as periferias nesse debate? É o que questiona Julia Rossi em artigo no Maré de Notícias.
