Elas também estão aqui. As ondas de calor brasileiras, a iniciativa norte-americana que pretende plantar mais de um bilhão de árvores na próxima década, uma ação para limpar rios poluídos e o plano nacional da Nova Zelândia para proteção contra desastres causados pelo clima são os destaques de hoje do Curto Verde.
Diariamente tem-se noticiado sobre as ondas de calor que assolam o continente europeu e outras partes do mundo, mas será que elas também estão presentes aqui no Brasil?
Nos últimos anos, diversas cidades brasileiras têm registrado uma alta nas temperaturas.
A capital paulista, por exemplo, teve neste ano o julho mais quente dos últimos 38 anos, conforme levantamento do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e Climatempo. Para o mês, a média da temperatura máxima normalmente seria de 23ºC, neste ano, já está em 25,9ºC. (G1)
O mesmo ocorreu no Rio de Janeiro. De acordo com Sistema Alerta da Prefeitura e o Centro de Operações da Prefeitura do Rio, a temperatura média do mês foi de 31,3° C, sendo este também o julho mais quente desde 2014 na cidade. (O Globo)🚥
Em entrevista ao ECOA Uol, o chefe de Previsão do Tempo do INMET, Francisco de Assis Diniz, afirma ser possível associar essas altas temperaturas observadas no Brasil a ondas de calor nas regiões e períodos relacionados. (ECOA Uol)
A fim de revitalizar milhões de acres de florestas devastadas em todo o oeste norte-americano, o Departamento de Agricultura dos EUA anunciou que pretende plantar mais de um bilhão de árvores na próxima década.
Nos últimos anos, as florestas dos EUA sofreram com incêndios florestais e outros problemas, mas o país reflorestou apenas 6% das terras danificadas pelas chamas e outros eventos climáticos extremos, o que criou um déficit de cerca de 1,65 milhão de acres. (Smithsonian Magazine*)🇬🇧
Em um comunicado que divulgou a iniciativa, o secretário de agricultura dos EUA, Tom Vilsack, afirmou que as florestas são uma ferramenta poderosa na luta contra as mudanças climáticas. (USDA*)🇬🇧
Vilsack sustentou que “cultivar sua regeneração natural e plantar em áreas com maior necessidade é fundamental para mitigar os piores efeitos das mudanças climáticas e, ao mesmo tempo, tornar essas florestas mais resilientes às ameaças que enfrentam.”
Professores da Universidade de Ohio descobriram uma maneira de financiar a limpeza de rios poluídos por óxido de ferro, infiltrado por minas de carvão abandonadas, extraindo a substância e transformando-a em tinta para artistas. (CNN Brasil)
Esses córregos, contaminados com um lodo tóxico conhecido como drenagem ácida de minas (DAM), podem ser limpos neutralizando sua acidez, mas é um processo caro.
Através do empreendimento social chamado True Pigments, os estudiosos estão construindo sua primeira instalação de tratamento em grande escala – localizada em Truetown, um local no sudoeste do estado de Ohio fortemente impactado pela poluição de DAM – que deverá entrar em operação em 2024.
Nesta quarta-feira (03), o governo da Nova Zelândia divulgou seu primeiro plano nacional para se preparar para as inundações, incêndios e aumento do nível do mar que espera ser desencadeado pela crise climática nos próximos anos. (The Guardian*)🇬🇧
O Ministro do Clima, James Shaw, afirmou que cerca de 70.000 casas costeiras na Nova Zelândia estão em risco devido ao aumento do nível do mar, e muitas outras residências no interior enfrentam a ameaça de inundações nos rios. (Euronews*)🇬🇧
Trata-se do plano nacional sobre o tema e fornece um roteiro para tentar proteger a infraestrutura, habitação, cidades e tesouros culturais à medida que o planeta aquece.
Curto Verde é um apanhado diário do que você precisa saber sobre meio ambiente, sustentabilidade e demais temas ligados à nossa sobrevivência e do planeta.
(Foto no Topo: Reprodução/Flickr)
(*): Conteúdos em outros idiomas traduzidos pelo Google Tradutor
(🇬🇧): conteúdo em inglês
(🚥): pode exigir registro e/ou assinatura
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