Créditos da imagem: Bruno Kelly/Amazonia Real

Desmatamento na Amazônia cai 36% no primeiro quadrimestre

O tamanho da área desmatada na Amazônia durante os quatro primeiros meses deste ano foi 36% menor que no mesmo período de 2022, segundo monitoramento do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Entre janeiro e abril deste ano, a retirada parcial ou total da cobertura vegetal amazônica atingiu uma área de 1.203 km². No primeiro quadrimestre do ano passado, foram desmatados 1.884 km². 🌳

Apesar da redução de quase um terço em comparação ao último período, a área devastada nos quatro primeiros meses deste ano representa o terceiro pior resultado nos esforços de preservação do bioma desde o ano de 2008.

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Considerando apenas os últimos 16 anos, a área degradada a cada primeiro quadrimestre do ano foi maior não só em 2022, como também em 2021, quando o desmatamento aumentou expressivamente, atingindo 1.963 km².

A partir da análise das imagens de monitoramento por satélites, os pesquisadores do Imazon concluíram que, em abril deste ano, a queda no desmatamento chegou a 72%, caindo de 1.197 km² em abril de 2022 para 336 km² no mesmo mês deste ano.

Bruno Kelly/Amazonia Real

A redução observada em abril é positiva, porém, a área desmatada [no mês] ainda foi a quarta maior desde 2008 para o mês”, destaca a pesquisadora Larissa Amorim, referindo-se aos resultados para o mesmo mês registrados nos três anos anteriores: 1.197 km² (2022), 778 km² (2021) e 529 km² (2020).

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“Isso indica que precisamos implantar ações emergenciais de fiscalização, identificação e punição aos desmatadores ilegais nos territórios mais pressionados, focando nas florestas públicas que ainda não possuem uso definido e nas áreas protegidas, principalmente com a chegada do verão amazônico, onde historicamente o desmatamento tende a aumentar”, acrescenta Larissa, em nota divulgada pelo instituto.

Apesar de o desmatamento na Amazônia como um todo ter sido menor no primeiro quadrimestre deste ano, nos estados de Roraima e Tocantins houve um aumento da área degradada. A “situação mais crítica”, conforme o Imazon, ocorreu em Roraima, onde a devastação aumentou 73%, passando de 63 km² de janeiro a abril de 2022 para 107 km² no primeiro quadrimestre deste ano.

Em Tocantins, o crescimento do desmatamento foi da ordem de 25%, passando de 4 km² de janeiro a abril de 2022 para 5 km² no mesmo período deste ano.

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(Com Agência Brasil)

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