Dia de folga para trabalhadores no calor extremo; é o que sugere um novo relatório

Um novo relatório do thinktank Fabian Society recomenda que o governo do Reino Unido adote uma lei de temperatura interna máxima no trabalho. A lei permitiria que os trabalhadores tirassem um dia de folga se as temperaturas no local de trabalho ultrapassarem os 30ºC, ou 27ºC se for realizado um trabalho extenuante.

A análise afirma que o calor extremo pode ter um impacto significativo na saúde e segurança dos trabalhadores. Pode causar exaustão, insolação e até mesmo morte. Os trabalhadores mais vulneráveis são aqueles que trabalham em ambientes externos ou em locais mal ventilados.

Calor extremo “está só começando” e saúde pode ser afetada, alerta ONU

Agências das Nações Unidas acompanham o impacto de temperaturas recordes em várias regiões do Hemisfério Norte e alertam que a situação está ainda no princípio. Especialistas recomendam que as pessoas se mantenham hidratadas, tentem se refrescar o máximo possível e sigam os alertas lançados nos países com níveis de calor extremo perto de 40º C. 

O relatório também destaca que as desigualdades climáticas estão afetando desproporcionalmente os trabalhadores de baixa renda. Esses trabalhadores são mais propensos a trabalhar em empregos que os expõem ao calor extremo e têm menos acesso a recursos para se protegerem.

UK workers ‘should get day off’ if workplace is hotter than 30C https://t.co/HOmpJV9eEW

— Guardian news (@guardiannews) December 12, 2023

A adoção de uma lei de temperatura interna máxima no trabalho seria um passo importante para proteger a saúde e segurança dos trabalhadores do Reino Unido. A lei ajudaria a garantir que todos os trabalhadores, independentemente de sua renda, tenham um ambiente de trabalho seguro.

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Meninas são mais afetadas por mudanças climáticas

Crescimento dos casamentos infantis, abandono da escola e aumento do trabalho doméstico estão entre alguns dos efeitos da crise climática que atingem mais meninas, ampliando a desigualdade entre os gêneros. Um estudo da Organização Não Governamental (ONG) Plan International em oito países, entre os quais o Brasil, revelou os efeitos das transformações do clima na vida de garotas menores de 18 anos de idade.  

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