Neste Dia Internacional da Biodiversidade, a ONU promove a implementação das medidas no Marco Mundial Kunming-Montreal para a Diversidade Biológica por cumprir até 2030.
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O Marco Mundial Kunming-Montreal para a Diversidade Biológica (Kunming-Montreal Global Biodiversity Framework – GBF) foi adotado durante a décima quinta reunião da Conferência das Partes (COP 15 🇬🇧), após um processo de consulta e negociação de 4 anos. Este Quadro histórico, que apoia a realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, estabelece um caminho ambicioso para alcançar a visão global de um mundo vivendo em harmonia com a natureza até 2050. Entre os elementos-chave do Quadro estão 4 metas para 2050 e 23 metas para 2030. (A Convenção sobre Diversidade Biológica*)
Desperdício de alimentos e investimentos
Em mensagem, o secretário-geral da ONU, António Guterres, falou do momento dedicado à reflexão sobre a relação humana com o “sistema que apoia a vida da humanidade”. ⤵️
Guterres lista recursos desde o ar que se respira, a comida que se consome, até à energia que alimenta e medicamentos que curam, as vidas dependem totalmente de ecossistemas saudáveis. Ele alertou sobre ações que arrasam todos os lugares do planeta e 1 milhão de espécies em risco de extinção com a degradação dos habitats, a poluição crescente e a piora da crise climática.
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Sustentabilidade de padrões de produção e de consumo
Guterres pede o fim do que chama de guerra contra a natureza. Para cumprir o acordo, ele defende padrões de produção e de consumo mais sustentáveis e a canalização de subsídios de ações que destroem a natureza para soluções sustentáveis.
Entre as propostas do tratado estão: reduzir o desperdício de alimentos pela metade e investir pelo menos US$ 200 bilhões por ano em estratégias que beneficiem a biodiversidade na atual década.
Segundo a ONU, se nada mudar, a biodiversidade e os ecossistemas podem ser comprometidos assim como os avanços rumo a até 80% das metas previstas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
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Sociedade civil
António Guterres defende que essas ações requerem que os direitos dos povos indígenas e das comunidades locais sejam reconhecidos por serem “os mais fortes guardiões da biodiversidade do nosso mundo.”
O secretário-geral pede pressão aos governos e empresas para que tomem medidas mais fortes e rápidas contra a perda de biodiversidade e a crise climática, atuando com a sociedade civil por um futuro sustentável para todos.
De acordo com a ONU, as ações humanas geraram alterações significativas em 75% do ambiente terrestre e cerca de 66% do ambiente marinho. 😔
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