Créditos da imagem: Fonte: Eduardo Melo/ Flickr

Dia Internacional promove proteção e restauração dos manguezais

O dia 26 de julho marca a celebração do Dia Internacional de Conservação dos Ecossistemas dos Manguezais. A data contribui para promover soluções para o manejo sustentável dessas áreas naturais.

A diretora-geral da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), Audrey Azoulay, disse que os manguezais formam “uma conexão entre a terra e o mar” e são “paraísos de vida que devem ser protegidos”.

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Três quartos dos manguezais em perigo

De acordo com ela, essas plantas formam “um universo raro e frágil” e estão sob perigo. Por isso, a Unesco tem o compromisso de protegê-los “através do estabelecimento de Geoparques, locais de Patrimônio Mundial e Reservas da Biosfera.”

A agência estima que mais de três quartos dos manguezais existentes no planeta estão sob ameaça, bem como todos os organismos aquáticos e terrestres que dependem deles. 

 Esses ecossistemas contribuem para o bem-estar, segurança alimentar e proteção das comunidades costeiras em todo o mundo. Eles sustentam uma rica biodiversidade e fornecem um habitat valioso para peixes e crustáceos se alimentarem e se reproduzirem. 

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Defesa natural contra desastres

Os manguezais também atuam como uma forma de defesa costeira natural contra tempestades, tsunamis, aumento do nível do mar e erosão. Seus solos são sumidouros de carbono altamente eficazes, retirando grandes quantidades do gás da atmosfera.

No entanto, os manguezais estão desaparecendo três a cinco vezes mais rápido do que as florestas globais em geral, o que gera sérios impactos ecológicos e socioeconômicos. As estimativas atuais indicam que a cobertura de mangue caiu pela metade nos últimos 40 anos.

A Unesco tem um projeto para restaurar manguezais em sete países da América Latina: Colômbia, Cuba, Equador, El Salvador, Mexico, Panama e Peru. O objetivo é criar oportunidades econômicas para comunidades locais e, ao mesmo tempo, promover o intercâmbio de conhecimento entre populações indígenas e comunidade científica. 

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(Com ONU News)

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