“Teremos um fenômeno do El Niño como o de 97”, disse o ministro do Interior, Juan Zapata, ao canal Teleamazonas.
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A passagem do El Niño pelo Equador entre 1997 e 1998 deixou quase 300 mortos e danos estimados em cerca de 3 bilhões de dólares (14 bilhões de reais na cotação atual), segundo números oficiais.
Esse episódio gerou tempestades dez vezes mais fortes que o normal na região central do Equador e seu vizinho Peru, de acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
Em maio, essa entidade das Nações Unidas (ONU) estimou que o período 2023-2027 seria o mais quente já registrado na Terra sob o efeito combinado do El Niño e o aquecimento global, provocado pelas emissões de gases de efeito estufa.
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Há quase três semanas, a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional(NOAA), dos Estados Unidos, indicou que o El Niño já começou a se desenvolver. O fenômeno aparece, em média, a cada 2 a 7 anos e traz consequências para todo o planeta com suas atividades climáticas extremas.
O Equador enfrenta uma forte estação chuvosa que desde janeiro deixou cerca de 100 mortos – 65 devido a um deslizamento de terra que cobriu uma área onde havia 209 casas.
O país se prepara para enfrentar a chegada do fenômeno deste ano com um orçamento inicial de 266 milhões de dólares (1,27 bilhões de reais).
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Em maio, a Secretaria de Gestão de Riscos declarou alerta amarelo para localidades situadas a uma altitude abaixo de 1.500 metros do nível do mar em 17 das 24 províncias do país, nas quais se prevê um aumento significativo da ameaça a partir do segundo semestre.
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