Grimalda ainda estaria aguardando um navio cargueiro em Bougainville – com partida marcada para sábado (14) – para iniciar a sua viagem de regresso à Europa, depois de seis meses investigando os impactos do colapso climático e da globalização nos habitantes da ilha.
PUBLICIDADE
O pesquisador, que evitou voar durante mais de uma década, disse que prometeu às pessoas que conheceu durante o seu trabalho de campo – algumas das quais foram deslocadas pela subida das águas – que minimizaria as suas emissões de carbono na sua viagem de regresso.
Mas Grimalda enfrentou um dilema há duas semanas, quando seus chefes no Instituto Kiel para Economia Mundial (IfW) lhe deram um prazo para retornar ao trabalho, o que significava que ele teria que viajar de avião ou perderia o emprego. Ele se recusou e, na quarta-feira (11), disse que foi informado que seu contrato havia sido rescindido.
Climate expert ‘sacked’ after refusing flight to Germany over carbon emissions https://t.co/wF7uhZviEI
— The Guardian (@guardian) October 12, 2023
Segundo o pesquisador, a quantidade de carbono que seria emitida por seu voo para a Europa a partir do arquipélago das Ilhas Salomão é maior do que a consumida por uma pessoa que vive lá em um ano inteiro.
PUBLICIDADE
Grimalda disse que pretende recorrer da decisão do IfW e relatou ter pedido ajuda ao seu sindicato.
Leia também: