“Durante a conferência, os Estados Unidos fizeram 77 anúncios, de oito agências e escritórios, no valor total de quase 6 bilhões de dólares”, informou a embaixada dos Estados Unidos no Panamá.
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“Estamos empreendendo muitas iniciativas diferentes, para termos o maior impacto possível”, disse no Panamá John Kerry, enviado da Casa Branca para o Clima.
“O motivo do aumento é que aprovamos a lei de redução da inflação nos Estados Unidos, que investiu muito dinheiro no combate à crise climática, e o resultado é que temos uma capacidade maior de empreender iniciativas que terão um impacto climático”, explicou Kerry.
Do total, quase US$ 5 bilhões (cerca de R$ 26 bilhões) serão destinados a enfrentar as mudanças climáticas, segundo o comunicado. Desse montante, serão destinados “US$ 2,6 bilhões (R$ 13,5 bilhões) de fundos da Lei de Redução da Inflação para construir uma resiliência climática duradoura dos recursos marinhos e das comunidades costeiras”.
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Também serão destinados mais de US$ 665 milhões de dólares (R$ 3,4 bilhões) para desenvolver a pesca sustentável, mais de US$ 200 milhões (R$ 1 bilhão) a programas contra a poluição, US$ 73 milhões (R$ 380 milhões) a programas de economia azul, US$ 72 milhões (R$ 375 milhões) à segurança marítima e US$ 11 milhões (cerca de R$ 57 milhões) a áreas protegidas, segundo o texto.
O montante atribuído pelos Estados Unidos se soma aos 800 milhões de euros (cerca de R$ 4,4 bilhões) anunciados na véspera pela União Europeia.
(AFP)
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