A Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) dos EUA planeja reduzir progressivamente a quantidade média de emissões poluentes dos veículos novos produzidos por cada fabricante, estimulando as indústria a montarem mais carros elétricos.
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Essas novas regras “devem evitar a emissão de cerca de 10 bilhões de toneladas de CO2 (até 2055), ou seja, mais que o dobro das emissões totais de CO2 nos Estados Unidos em 2022”, afirmou a EPA em comunicado.
A decisão do governo é “uma peça-chave do quebra-cabeça para reduzir a maior fonte de poluição de carbono de nosso país e fornecer um ar mais limpo e um clima mais seguro para todos”, disse Manish Bapna, chefe da organização ambiental NRDC, em um comunicado.
“Se implementadas corretamente, as medidas também reduzirão as importações de petróleo e os custos de combustível para os motoristas”, acrescentou.
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Como deve ocorrer a transição nos EUA?
As montadoras escolherão quais tecnologias vão adotar para reduzir as emissões dos carros produzidos. No passado, reduziram o peso de seus veículos, melhoraram a eficiência de seus motores e adicionaram novos filtros de partículas.
Mas com muitas marcas tão avançadas no desenvolvimento de veículos elétricos, a EPA acredita que esta deve ser a tendência.
Com a nova regulamentação, os veículos elétricos poderão representar 67% das vendas de veículos leves (urbanos, sedãs, SUVs, picapes) em 2032, 50% das vendas de ônibus e caminhões de lixo, 35% de caminhões de transporte local e 25% de caminhões de transporte de longa distância.
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A tarefa parece difícil para os fabricantes. Embora tenham aumentado consideravelmente nos últimos dois anos, as vendas de carros totalmente elétricos nos EUA, eles representaram apenas 5,8% dos veículos vendidos em 2022, segundo a Cox Automotive.
Além das inúmeras ajudas públicas destinadas a estimular o mercado de veículos elétricos desde a presidência de Joe Biden, o setor privado investiu 120 bilhões de dólares (cerca de 601 bilhões de reais, nos valores atuais) na fabricação desses tipos de carros e baterias.
Fonte: AFP
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