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⚠️ O ozônio, mesmo comparado com outros poluentes, foi diretamente associado a mais de 3% das hospitalizações por problemas cardíacos e infartos.
A OMS considera 100 microgramas de ozônio por metro cúbico de ar como o limite de perigo.
Para cada aumento de 10 microgramas por metro cúbico de ar, houve um crescimento no número de internações por infartos de 0,75%, e de 0,40% no caso de embolias cerebrais.
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“Embora esses aumentos possam parecer modestos”, o impacto “cresceu mais de 20 vezes” quando os níveis de ozônio ultrapassaram 200 microgramas, durante o verão, explicou à AFP o autor do estudo, Shaowei Wu, da Universidade de Xi’an Jiaotong.
O ozônio nas camadas superiores da atmosfera é essencial para bloquear os raios ultravioleta (UV), mas a nível da superfície terrestre, é um dos principais responsáveis pela poluição em muitas cidades.
Ele emerge na atmosfera através de uma reação química, quando agentes poluidores, majoritariamente emitidos por carros e empresas, se combinam em uma reação com a luz solar.
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Problemas de saúde causados por outro tipo de poluição, a de pequenas partículas, conhecida como PM2.5, levam a 8,8 milhões de mortes prematuras por ano.
(com AFP)
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