“Para alcançar nossos objetivos em 2030, devemos duplicar o ritmo de redução das nossas emissões de gases de efeito estufa”, advertiu a primeira-ministra, Élisabeth Borne, ante o Conselho Nacional para Transição Ecológica.
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Trasporte, edifícios, agricultura, indústria… Todos os setores terão de fazer sua parte, se a França quiser chegar ao objetivo de 2030, uma etapa no caminho para a neutralidade de carbono que a União Europeia (UE) busca alcançar na metade do século.
Até agora, Paris aspirava a uma redução de 40% das emissões, mas conseguiu reduzir em apenas 25% em 2022. Para alcançar o objetivo, terá de fazer nos próximos oito anos o que fez nos últimos 32.
No setor de transporte, que representa mais de 30% das emissões, o governo aposta nos carros elétricos e nos veículos compartilhados, mas também em medidas para o fornecimento de mercadorias em um contexto de alta das entregas em domicílio.
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O governo do presidente Emmanuel Macron também defende a renovação eficiente das moradias e mudanças na calefação, deixando para trás, paulatinamente, os aquecedores movidos a diesel e a gás. Na agricultura, o plano mira no gado e nos fertilizantes nitrogenados.
Após a publicação do plano, do qual muitas medidas já estão em execução, será realizada uma série de reuniões para finalizá-lo antes de um encontro presidido por Macron.
Uma das principais questões pendentes é como financiar bilhões de euros em investimentos públicos e privados para aplicar as medidas.
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