“Não posso participar de um evento patrocinado por Baillie Gifford, que investe maciçamente em combustíveis fósseis”, disse a jovem, que deveria fazer um discurso no dia 13 de agosto no festival.
PUBLICIDADE
As 3.000 vagas para o evento, intitulado “Não é tarde demais para mudar o mundo”, foram vendidas em menos de 24 horas.
Denunciando “esforços de ‘greenwashing’ da indústria de combustíveis fósseis, inclusive por meio do financiamento de eventos culturais”, a ativista disse que “não posso, nem quero ser parte de eventos que aceitem esse tipo de associação”.
“Greenwashing” é uma estratégia de comunicação empresarial que consiste na criação de uma imagem ecológica responsável.
PUBLICIDADE
A empresa de investimentos Baillie Gifford respondeu que apenas “2% do dinheiro de seus clientes” foi investido em empresas envolvidas em combustíveis fósseis, em comparação com “11%, em média, para o conjunto do mercado”.
O diretor do festival, Nick Barley, expressou sua decepção, mas “respeita totalmente” a decisão de Greta Thunberg e compartilha sua opinião de que o progresso na luta contra o aquecimento global “não é suficiente”.
Leia mais: