Créditos da imagem: AFP

Guerra na Ucrânia aprofunda crise climática global, mostra novo relatório

Além de representar uma das maiores catástrofes humanitárias das últimas décadas, a guerra na Ucrânia está agravando a crise climática global. É o que concluiu um estudo ao qual a agência Reuters teve acesso e que será divulgado nesta semana.

Ataques em Mykolaiv, na Ucrânia
Reprodução/Twitter

Num momento em que as emissões globais de gases do efeito estufa já atingem um nível recorde, as emissões decorrentes do conflito iniciado pela invasão russa em fevereiro de 2022 tornaram o problema ainda pior.

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O relatório, financiado pela Fundação Climática Europeia e pela Iniciativa de Defesa e Política Ambiental da Ucrânia, calcula que os 12 primeiros meses da guerra na Ucrânia desencadearam um aumento líquido de 120 milhões de toneladas de gases de efeito estufa, equivalente à produção anual de um país como a Bélgica.

Pesquisadores analisaram uma série de contribuições para as emissões, desde o combustível usado por veículos até incêndios florestais, mudanças no uso de energia na Europa e a futura reconstrução de edifícios e infraestrutura.

“Não esperávamos que as emissões da guerra fossem tão significativas. E não é apenas a guerra em si que contribui para as emissões, mas também a futura reconstrução da infraestrutura destruída”, disse Lennard de Klerk, um dos especialistas, à Reuters (*).

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Segundo a análise, quase metade do aumento líquido das emissões desde o início da guerra está ligada à reconstrução de edifícios, estradas e fábricas danificadas nos combates. Outros 19% vêm de atividades militares, como queima de combustível em veículos, fabricação e disparo de munição e construção de fortificações de concreto.

A contabilização das emissões incluiu ainda emissões de fora da Ucrânia mas que são ligadas ao conflito, como vazamentos de gás do oleoduto Nord Stream, o redirecionamento de voos internacionais e o movimento de refugiados.

Considerando tudo isso, concluiu-se que a queda nas emissões na Europa, em função da diminuição do uso do gás russo e da queda no uso de eletricidade devido a custos mais altos, foram quase todos anulados pelos aumentos no uso de petróleo, carvão e gás natural.

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