O ministério já havia recolhido todos os lotes de mercadorias da Bassar após a morte confirmada de nove cachorros em São Paulo e em Minas Gerais. A própria companhia já havia informado que decidiu interromper a produção de sua fábrica até que sejam totalmente esclarecidas as suspeitas de contaminação. (Leia aqui o posicionamento da empresa)
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Agora, o Ministério da Agricultura orienta que nenhuma empresa use em seu processo de produção dois lotes da matéria-prima propilenoglicol da empresa Tecno Clean Industrial Ltda. A pasta, no entanto, não deu mais detalhes sobre o motivo da suspensão desses lotes.
Ainda de acordo com o órgão de controle, as empresas fabricantes de produtos para alimentação animal registradas no Ministério da Agricultura também devem identificar os produtos fabricados com o uso dessas matérias-primas e, caso encontrem, devem fazer o recolhimento no comércio atacadista e varejista.
“Os procedimentos deverão ser comunicados aos serviços de inspeção de produtos de origem animal de cada jurisdição, para controle e ações complementares do Mapa”, informa a nota do governo.
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O ministério também encaminhou ofício à Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), Associação Brasileira da Indústria e Comércio de Ingredientes e Aditivos para Alimentos (Abiam) e Associação Brasileira de Reciclagem Animal (Abra) para que colaborem na divulgação dos dados junto a seus associados.
Procuradas pela reportagem, as entidades ainda não se manifestaram, assim como a empresa Tecno Clean Industrial Ltda.
Fonte: Estadão Conteúdo
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