A poucos dias do início da Conferência Mundial sobre o Clima (COP27), no Egito, a AIE também adverte para “divisões” entre países ricos e pobres em termos de investimentos nas energias com baixa emissão de carbono e pede “maior esforço internacional para reduzir a preocupante diferença”.
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“As respostas dos governos de todo o mundo a esta crise de energia indicam um ponto de virada histórico”, afirmou o diretor da AIE, Fatih Birol, em uma entrevista coletiva na qual examinou o relatório anual da agência de 2022.
“Esta crise acelerou efetivamente a transição para a energia verde”, acrescentou. “Os mercados de energia e as políticas públicas mudaram desde a invasão russa da Ucrânia, não apenas para o presente, e sim para as próximas décadas”, afirmou Birol no relatório.
Embora existam países que buscam aumentar ou diversificar o abastecimento de petróleo e gás – combustíveis fósseis que emitem muito CO2 -, muitos estudam acelerar mudanças estruturais na direção de energias limpas, aponta a agência, vinculada à Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE).
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O mundo se aproxima do “fim da idade do ouro do gás” que já dura uma década, afirmou Birol. “A demanda (de gás), especificamente nas economias desenvolvidas, está diminuindo”.
(com AFP)
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