“Os primeiros quinze dias de julho têm sido os mais quentes até a data. Julho indica que será o mais quente” que se conhece, declarou o diretor do serviço de monitoramento climático.
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O mês de junho já foi o mais quente da história, segundo os dados do observatório climático europeu, cujos registros remontam a 1940.
“As mudanças climáticas estão superaquecendo todo o sistema climático. E este ano, em especial, além desta tendência, temos dois fenômenos que provavelmente também estão contribuindo”, disse o especialista.
Por um lado, o El Niño, que já começou, e por outro, temperaturas oceânicas inusualmente altas vinculadas a ventos mais fracos que o normal.
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Ásia, Europa e América do Norte estão sufocados devido às prolongadas ondas de calor e os incêndios florestais que afetam o Canadá e a Grécia.
Além de prejudicar as colheitas, derreter as geleiras e aumentar o risco de incêndios florestais, as temperaturas mais altas que o normal também causam problemas de saúde como insolação, desidratação e estresse cardíaco.
O mundo aqueceu em média quase 1,2°C desde meados do século XIX, o que está desencadeando um clima extremo que inclui ondas de calor mais intensas, secas mais severas em algumas regiões e tempestades mais fortes pelo aumento do nível do mar.
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O El Niño é um fenômeno natural que causa aumento do calor em todo o mundo, além de secas em algumas regiões e fortes chuvas em outras.
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