A maior fabricante de brinquedos do mundo anunciou dois anos atrás que havia testado um tijolo protótipo feito de plástico reciclado de garrafas em vez de ABS à base de petróleo, atualmente usado em cerca de 80% das bilhões de peças que produz a cada ano.
PUBLICIDADE
No entanto, Niels Christiansen, CEO da Lego, disse que o uso de tereftalato de polietileno reciclado (RPET) teria causado mais emissões de carbono ao longo da vida útil do produto, pois exigiria muitos novos equipamentos.
Por esse motivo, a Lego decidiu tentar melhorar a pegada de carbono ao longo do tempo do ABS, que atualmente precisa de cerca de 2 kg de petróleo para produzir 1 kg de plástico.
“Nos primeiros dias, a crença era de que era mais fácil encontrar esse material mágico ou esse novo material” que resolveria a questão da sustentabilidade, disse Christiansen, mas “isso não parece estar lá. Testamos centenas e centenas de materiais. Simplesmente não foi possível encontrar um material assim.”
PUBLICIDADE
A mudança de tática da Lego destaca as difíceis decisões enfrentadas pelas empresas em relação à sustentabilidade, onde diferentes metas, como eliminar o uso de combustíveis fósseis e reduzir as emissões de carbono, podem entrar em conflito.
The world’s biggest toymaker is rolling back efforts to become more sustainable after finding new material led to higher carbon emissions. The decision illustrates the challenges facing companies looking to go green https://t.co/rRQZGl4YNB
— Financial Times (@FT) September 25, 2023
Leia também: