Em nível mundial, estas litígios aumentaram de 884 em 2017 para 2.180 no final de 2022, de acordo com um comunicado do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e do Sabin Center for Climate Change Law da Universidade de Columbia.
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“Embora a maioria dos casos seja apresentada nos Estados Unidos, há litígios sobre o clima em todo o mundo, com cerca de 17% dos processos arquivados em países em desenvolvimento, incluindo pequenos estados insulares”, disse o PNUMA.
Cada vez mais os cidadãos, que denunciam a omissão dos governos em matéria climática e a poluição das grandes empresas, recorrem à Justiça internacional, regional ou local.
O objetivo é “combater a crise climática, responsabilizando os governos e o setor privado e tornando o litígio um mecanismo fundamental para garantir a ação climática e promover a justiça climática”, disse o diretor do PNUMA, Inger Andersen, citado no comunicado.
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Este relatório é divulgado quando várias regiões do mundo registram temperaturas recordes. Junho foi o mês mais quente já registrado e julho está prestes a seguir o mesmo caminho.
“Há uma lacuna crescente e preocupante entre o nível de redução de gases de efeito estufa que o mundo precisa alcançar para atingir suas metas de temperatura e as medidas que os governos estão realmente tomando para reduzi-las”, disse Michael Gerrard, diretor do Sabin Center for Climate Change Law.
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