US$ 115,2 bilhões em perdas econômicas na América Latina
Os dados revelam que 39% do impacto econômico ocorreu nos Estados Unidos, chegando a US$ 1,7 trilhão no período analisado. Nos países menos desenvolvidos, o custo dessas tragédias ambientais é desproporcionalmente alto em relação ao tamanho das economias.
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Na América do Sul, a OMM contabilizou 943 desastres relacionados a eventos climáticos e hídricos. Cerca de 61% deles foram inundações. No total, os desastres causaram 58.484 mortes e US$ 115,2 bilhões em perdas econômicas.
Na África, o total de catástrofes chegou a 1.839 entre 1970 e 2021. Eles causaram 733.585 mortes e US$ 43 bilhões em prejuízo para a economia. As secas foram responsáveis por 95% das mortes relatadas.
“Avisos antecipados salvam vidas.”
O estudo foi apresentado no Congresso Meteorológico Mundial, que começou na segunda-feira (22). O evento busca estabelecer um diálogo de alto nível sobre a aceleração e ampliação das ações para garantir que os serviços de alerta precoce cheguem a todos até o final de 2027.
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O secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, disse que o ciclone Mocha, que causou devastação generalizada em Mianmar e Bangladesh, é um exemplo de como “as comunidades mais vulneráveis” sofrem os maiores impactos dos desastres climáticos.
Ele disse que os alertas precoces garantiram que as taxas de mortalidade fossem bem menores que as registradas em eventos climáticos anteriores nesses dois países. De acordo com o chefe da OMM, “avisos antecipados salvam vidas.”
As mortes registradas em 2020 e 2021, chegando a um total de 22.608, indicam queda na mortalidade em relação à média anual da década anterior. As perdas econômicas aumentaram, a maioria delas atribuídas à categoria de tempestade.
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(Com ONU News)
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