Apesar da redução, os números são a terceira maior marca observada desde 2005 – ficando atrás somente dos anos de 2019 e 2021.
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Os dois principais fatores que contribuíram para esse resultado foram a redução na taxa de desmatamento da Amazônia no ano passado e o grande volume de chuvas, que geraram uma diminuição recorde no acionamento de termelétricas fósseis.
De acordo com o relatório, o aumento das emissões ao longo dos últimos quatro anos impõe desafios para que o Brasil cumpra a meta de redução estabelecida no Acordo de Paris. Para que seja cumprida, é preciso diminuir em 49% as taxas de emissão provenientes do desmatamento na Amazônia até 2025. Esse objetivo é equivalente à média mais baixa de devastação já registrada no país, entre 2009 e 2012.
Pontos relevantes do relatório SEEG:
- Entre 2019 e 2022, o Brasil emitiu 9,4 bilhões de toneladas brutas de gases do efeito estufa, retornando aos patamares observados entre os anos 1990 e início dos anos 2000;
- O Brasil é o sexto maior poluidor climático, responsável por 3% das emissões globais. O país fica atrás de China, EUA, Índia, Rússia e Indonésia;
- A devastação de todos os biomas brasileiros correspondeu a 1,12 bilhão de tonelada de gás carbônico (CO2) emitida, ou seja, 48% do total registrado;
- Na agropecuária houve aumento recorde nas emissões, com alta de 3%, o maior desde 2003.
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