O estudo da Fiocruz analisou os principais impactos das barragens na saúde dos brasileiros, no período de 1940 até 2022, analisando teses, dissertações, artigos e relatórios publicados nas últimas 8 décadas.
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Segundo a pesquisa, as barragens têm sido responsáveis por uma série de violações de direitos humanos das populações atingidas. Um dos exemplos é o direito à moradia, desrespeitado quando moradores foram forçados a abandonarem suas casas para a instalação de dezenas de usinas hidrelétricas, no período dos últimos governos militares.
No caso do rompimento da barragem em Mariana, em 2015, e em Brumadinho, em 2019, ambas em Minas Gerais, o estudo ponta que houve violação do direito à vida das populações locais.
A Fiocruz defende a importância de programas voltados para a prevenção de novos desastres-crimes e, também, para o estabelecimento de serviços de saúde específicos para os atingidos.
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