A análise, publicada na revista Advances in Atmospheric Sciences (🇬🇧), usou dados de temperatura coletados por uma variedade de instrumentos nos oceanos e combinou análises separadas por equipes chinesas e americanas para calcular o aquecimento.
PUBLICIDADE
Mais de 90% do excesso de calor retido pelas emissões de gases de efeito estufa é absorvido nos oceanos. Os registros, a partir de 1958, mostram um aumento constante da temperatura oceânica, com aceleração do aquecimento após 1990.
As temperaturas da superfície do mar influenciam – e muito – o clima do planeta. Oceanos mais quentes ajudam a sobrecarregar o clima extremo, levando a furacões e tufões catastróficos e mais umidade no ar, o que causa chuvas e inundações intensas. A água mais quente também se expande, elevando o nível do mar e colocando em risco as cidades costeiras.
O professor John Abraham, da Universidade de St Thomas em Minnesota e parte da equipe de estudo, disse ao jornal britânico The Guardian: “Medir os oceanos é a maneira mais precisa de determinar o quão desequilibrado está o nosso planeta. Estamos tendo um clima mais extremo por causa do aquecimento dos oceanos e isso tem consequências tremendas em todo o mundo.” (The Guardian*)
PUBLICIDADE
Segundo o estudo, os oceanos absorveram cerca de 10 zettajoules a mais de calor em 2022 do que em 2021, o seria equivalente a cada pessoa na Terra usando 40 secadores de cabelo o dia todo, todos os dias.
Leia também:
Clique aqui e faça download do aplicativo do Curto News para Android.
Receba notícias e newsletters do Curto News pelo Telegram e WhatsApp.
PUBLICIDADE
(🚥): pode exigir registro e/ou assinatura
(🇬🇧): conteúdo em inglês
(*): conteúdos em outros idiomas são traduzidos pelo Google Tradutor