“Se persistirmos em adiar medidas fundamentais que são necessárias, penso que estamos a caminhar para uma situação catastrófica, como demonstram os dois últimos recordes de temperatura”, disse António Guterres, referindo-se aos recordes mundiais de temperatura batidos na segunda (3) e terça-feira (4).
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A temperatura média global do ar foi de 17,18°C na terça-feira (4), de acordo com dados coletados pelo Centro Nacional de Previsão Ambiental dos EUA (NCEP), superando o recorde de 17,01°C alcançado na segunda-feira (3).
Para o período de sete dias encerrado na quarta-feira (5), a temperatura média diária foi 0,04C maior do que qualquer semana em 44 anos de manutenção de registros, de acordo com os dados do Climate Reanalyzer da Universidade do Maine.
Essa métrica mostrou que a temperatura média da Terra na quarta-feira (5) permaneceu no recorde de 17,18°C.
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A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA), cujos números são considerados o padrão-ouro em dados climáticos, disse na quinta-feira (6) que não poderia validar os números não oficiais.
“Reconhecemos que estamos em um período quente devido às mudanças climáticas e, combinado com o El Niño e as condições quentes do verão, estamos vendo temperaturas recordes de superfície quente sendo registradas em muitos locais do mundo”, disse a NOAA.
Várias partes do mundo estão enfrentando ondas de calor e, na quinta-feira (6), o serviço de monitoramento climático da UE disse que o mundo experimentou o mês de junho mais quente já registrado no mês passado.
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