Países ricos e responsáveis por níveis excessivos de emissões de gases de efeito estufa podem ser obrigados a pagar US$ 170 trilhões em reparações climáticas até 2050, para garantir que as metas para reduzir o colapso climático sejam cumpridas, calcula um novo estudo.
A compensação proposta, que chega a quase US$ 6 trilhões por ano, seria paga a países em desenvolvimento historicamente pouco poluentes que devem fazer a transição para longe dos combustíveis fósseis, apesar de ainda não terem usado sua “parte justa” do orçamento global de carbono, de acordo com a análise publicada na revista Nature Sustainability (🇬🇧).
O sistema de compensação é baseado na ideia de que a atmosfera é um bem comum, um recurso natural para todos que não foi usado de forma equitativa.
É o primeiro esquema em que países ricos historicamente responsáveis por emissões excessivas ou injustas de gases de efeito estufa, incluindo Reino Unido, EUA, Alemanha, Japão e Rússia, são responsabilizados por compensar países que menos contribuíram para o aquecimento global – mas devem descarbonizar suas economias até 2050 se quisermos manter o aquecimento abaixo de 1,5°C e evitar o colapso climático mais catastrófico.
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