“Chegamos a um acordo histórico, que concilia o automóvel e o clima“, afirmou a eurodeputada ecologista Karima Delli, presidente da Comissão de Transporte.
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O texto prevê a redução a zero das emissões de CO2 dos veículos e das caminhonetes zero quilômetro na Europa a partir de 2035. Isto significa, de fato, o fim das vendas de veículo e utilitários leves novos com motores a gasolina e diesel na UE a partir da data, assim como dos híbridos (combustível-elétrico), a favor de veículos 100% elétricos.
Este é o primeiro acordo concreto relacionado com o chamado “pacote climático” europeu, que visa reduzir as emissões de gases com efeito de estufa da UE em pelo menos 55% até 2030 em comparação com 1990.
Em nota, Sigrid de Vries, diretora executiva da Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis, assegurou que o setor “está pronto para aceitar o desafio de entregar veículos de emissão zero“.
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“Todos os esforços e investimentos da indústria automotiva são direcionados para emissões zero. É essencial que todas as políticas e regulamentos da UE se alinhem e apoiem esse objetivo”, acrescentou.
Já a conservadora eurodeputada francesa Nathalie Colin-Oesterlé, opositora da iniciativa e integrante do grupo PPE, lembrou que o segmento automotivo gera 12,5 milhões de empregos nos países europeus.
(Com AFP)
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