Letitia James alega que a PepsiCo seria responsável “por prejudicar o público e o meio ambiente” ao espalhar lixo – tais como embalagens plásticas descartáveis, usadas em pacotes de Cheetos e tampas de garrafas de Gatorade – nas margens do rio Buffalo.
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PepsiCo is being sued for polluting a New York river with microplastics https://t.co/5HnYOfxsJj
— Quartz (@qz) November 16, 2023
Além de agravar um problema de saúde pública, a PepsiCo também “enganou o público sobre a eficácia de sua reciclagem e seus esforços para combater a poluição por plásticos”, alega James.
A empresa está longe de cumprir as promessas ambiciosas de redução de resíduos plásticos que fez.
A ação judicial pede que a PepsiCo pare de poluir e, até mesmo, que suspenda a venda ou distribuição de qualquer produto na região “em embalagens plásticas descartáveis que não contenham um aviso adequado” – para remediar a contaminação, bem como pagar restituição, penalidades civis e restituição.
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“Nenhuma empresa é demasiado grande para garantir que os seus produtos não prejudicam o ambiente e a saúde pública. Todos os nova-iorquinos têm o direito básico à água potável, mas a embalagem e o marketing irresponsáveis da PepsiCo colocam em perigo o abastecimento de água, o ambiente e a saúde pública de Buffalo”, afirmou a procuradora.
Essa alegação não é nova. Ao lado dos concorrentes Coca-Cola e Nestlé, a PepsiCo tem sido considerada um dos piores poluidores de plástico do mundo há algum tempo. Em agosto de 2021, a empresa apareceu na lista dos “doze sujos” poluidores de plástico em praias no Reino Unido.
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