As atividades de pesca artesanal são, em geral, realizadas por famílias e pequenas cooperativas. Em nível global, a pesca de pequena escala fornece meios de subsistência para quase meio bilhão de pessoas, 95% delas nos países do Hemisfério Sul.
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Segundo a FAO, a força de trabalho ativa neste setor inclui algumas das comunidades mais vulneráveis à degradação ambiental, perda de biodiversidade, impactos climáticos e choques econômicos.
Ao mesmo tempo, são grupos e comunidades com grande contribuição para a gestão dos recursos aquáticos nos oceanos, rios e lagos do mundo. Essa foi a conclusão após um ano de encontros com comunidades de pescadores e mais de 260 eventos em 68 países. O Ano da Pesca Artesanal e Aquicultura foi encerrado na semana passada.
Por isso, a organização realiza uma campanha para ampliar e criar alianças entre pescadores artesanais de pequena escala e trabalhadores da aquicultura com outras partes interessadas em atuar pelo meio ambiente.
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Transformação azul
Exemplos disso são a Rede Ibero-Americana de Pesca Artesanal de Pequena Escala, Ripape, e a Plataforma de Pesca Artesanal do Magrebe e Norte da África.
As ações dessas redes estão alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e a aspiração da FAO dos 4 Melhores: Melhor Produção, Melhor Nutrição, um Ambiente Melhor e uma Vida Melhor, sem deixar ninguém para trás.
De acordo com a FAO, pescadores de pequena escala produzem pelo menos 40% da pesca global. Cerca de 45 milhões de mulheres participam da pesca artesanal, ou seja, representam quatro em cada 10 pescadores.
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(Fonte: ONU/News)
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