Quando inaladas, as partículas PM2,5 – que são 30 vezes mais finas que um fio de cabelo – podem entrar na corrente sanguínea e causar diversas doenças respiratórias e cardiovasculares.
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O estudo faz parte de uma pesquisa em andamento sobre doenças crônicas na Índia, iniciada em 2010, e é o primeiro a focar na ligação entre a exposição às partículas PM2,5 e o diabetes tipo 2 na Índia – um dos piores países do mundo em termos de poluição do ar.
Uma pesquisa anterior, publicada na revista Lancet, descobriu que a prevalência de diabetes na Índia é maior do que as estimativas anteriores e mostrou um número maior de diabéticos nas áreas urbanas do que nas áreas rurais.
Os cientistas agora estão trabalhando para compreender o impacto da poluição do ar nos níveis de colesterol e vitamina D no corpo, e o seu impacto no ciclo de vida dos indivíduos, incluindo o peso ao nascer, a saúde das mulheres grávidas, a resistência à insulina em adolescentes, e o risco de Parkinson e doença de Alzheimer, entre outras.
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Embora as suas descobertas sejam alarmantes, o estudo dá aos cientistas esperança de que reduzir a poluição pode diminuir o fardo da diabetes, bem como de outras doenças não transmissíveis.
Air pollution raises risk of type 2 diabetes, says landmark Indian study https://t.co/qPMWycuZ6N
— Guardian Environment (@guardianeco) November 1, 2023
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