Veja os destaques do Curto Verde: Agência Europeia de Meio Ambiente (AEMA) aponta que a poluição do ar causou 238 mil mortes prematuras na UE em 2020; fundos de investimentos começam a publicar pegada de carbono de suas carteiras; e a Gerdau estabelece novas cláusulas ESG para contratações, incentivando fornecedores a melhorar práticas sociais e ambientais.
A contaminação por partículas finas causou 238 mil mortes prematuras na União Europeia (UE) em 2020, com um leve aumento em relação a 2019 devido à pandemia, que serviu como agravante de algumas doenças.
Segundo o documento publicado pela Agência Europeia de Meio Ambiente (AEMA), nesta quinta-feira (24), em 2019, as partículas finas, que são aquelas que penetram mais profundamente nos pulmões, haviam causado a morte prematura de cerca de 231 mil pessoas.
A covid-19 afetou mais as pessoas com comorbilidades relacionadas com a poluição do ar (câncer, doenças respiratórias, diabetes tipo 2, etc.).
A AEMA estima que a UE segue no bom caminho para alcançar seu objetivo de reduzir em 55% as mortes prematuras relacionadas com a contaminação por partículas finas em 2030, em comparação com 2005.
O número de mortes prematuras nos 27 países do bloco diminuiu 45% nos últimos 15 anos.
No início da década de 1990, as partículas finas causaram quase um milhão de mortes prematuras nos países que atualmente integram a UE. Em 2005, 431 mil pessoas morreram por este motivo.
A poluição do ar continua sendo a maior ameaça ambiental para a saúde dos europeus.
Os dados relacionados à pegada de carbono das empresas começa a ser cada vez mais cobrado pelos investidores.
Um dos principais causadores do aquecimento global são os gases do efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2), o metano e o óxido nitroso. Apesar de os principais emissores desses gases serem grandes empresas com atividades poluidoras, ações individuais também podem contribuir com isso – sendo estas as chamadas “pegada de carbono”. Saiba como calcular a sua! (Curto News)
No Brasil, muitos gestores de investimentos já buscam medir o impacto ambiental ao decidir para onde destinarão os seus recursos. Mas a divulgação dessas informações só começa agora a vir ao público, ainda que timidamente.
Segundo duas instituições que já divulgam essas informações, FAMA e Trígono, o objetivo da iniciativa é oferecer mais transparência ao cliente e entender como melhorar a gestão. Leia a matéria completa do Valor Econômico (🚥) sobre o assunto!
A Gerdau, empresa brasileira produtora de aço, acaba de estabelecer novas cláusulas ESG para contratações realizadas pelo time de suprimentos no Brasil.
Vale lembrar que ESG é uma sigla em inglês que significa environmental, social and governance, e corresponde às práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização.
A partir de dezembro de 2022, os fornecedores poderão incorporar novas ações de comprometimento social e ambiental à consolidação da parceria com a companhia. Dessa forma, a Gerdau busca engajar a cadeia de fornecedores a consolidar melhores práticas sociais e ambientais.
Na esfera social, através da cláusula de Diversidade e Inclusão, a empresa visa valorizar um ambiente diverso e inclusivo – de respeito às pessoas – coibindo todas as formas de preconceito e discriminação, bem como a disponibilização de um canal ou meio de denúncia.
Já na ambiental, o compromisso inclui o incentivo ao uso de energias renováveis ou biocombustíveis, a elaboração de inventários de emissões de gases de efeito estufa, bem como uma gestão do consumo de água e da geração de resíduos.
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(com AFP)
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