A reunião informal é uma preparação para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), que acontecerá em novembro, na cidade egípcia de Sharm el-Sheikh. O objetivo é apresentar os possíveis avanços e bloqueios que poderão ser enfrentados na COP27.
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O apoio aos países do Hemisfério Sul por parte dos países industrializados e poluentes é um dos focos desde o início. do encontro
Em seu discurso de abertura, o primeiro-ministro da República Democrática do Congo, Jean-Michel Sama Lukonde, e sua ministra do Meio Ambiente, Eve Bazaïba, recordaram que a África é “responsável por apenas 4% das emissões mundiais” dos gases de efeito estufa e “absorvem mais do que emitem”.
Bazaïba pediu aos países que honrem seus compromissos financeiros e apoiem os planos para ajudar a compensar os danos climáticos.
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Em 2021, durante a última COP, em Glasgow, a comunidade internacional reafirmou a meta de conter o aquecimento global em +1,5ºC em comparação à era pré-industrial. Essa meta estabelecida pelo Acordo de Paris está, no momento, está fora do alcance, pois o planeta já está próximo de +1,2ºC.
Em Glasgow, os países pobres, menos responsáveis pelo aquecimento porém mais expostos às suas consequências, exigiram um mecanismo específico para quantificar as “perdas e danos” provocadas pela mudança climática.
Os países ricos, muitas das vezes os maiores emissores de gases do efeito estufa, rejeitaram a demanda e, em seu lugar, criaram uma forma de diálogo para discutir “modos de financiamento” até 2024.
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Fonte: AFP