Veja os destaques do Curto Verde desta segunda-feira (05): o que sabemos a respeito do posicionamento de Liz Truss, nova primeira-ministra do Reino Unido, sobre o meio ambiente? Pesquisa Datafolha aponta que 77% do público do Rock in Rio mudaria seus hábitos pela causa ambiental; e o Pacto Global da ONU no Brasil debate temas primordiais para o futuro sustentável do país.
Liz Truss foi eleita pelos conservadores britânicos a nova primeira-ministra do país e vai suceder Boris Johnson, anunciou o partido nesta segunda-feira (5).
E o que isso significa para as causas ambientais? O que sabemos a respeito do posicionamento de Truss sobre o meio ambiente?
Truss foi responsável pelo Departamento de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais do Reino Unido (Defra) entre 2014 e 2016.
De acordo com o jornal britânico The Guardian, sua gestão supervisionou os planos de eficiência, estabelecidos na revisão de gastos de 2015, para reduzir o financiamento da Agência Ambiental em 235 milhões de libras – o que teria incluído um corte de 24 milhões de libras de um subsídio do governo para proteção ambiental. (The Guardian*)
O jornal inglês apurou, ainda, que Truss supervisionou o corte de verbas para combater a poluição da água e que, desde 2016, a descarga de esgoto bruto na Inglaterra e no País de Gales dobrou – de 14,7 eventos de derramamento para 29,4 em 2021. (The Guardian*)
Durante sua campanha para o cargo de primeira-ministra, Liz Truss afirmou estar comprometida em manter a meta de atingir zero emissões líquidas até 2050, no entanto, ela sugeriu que eliminaria temporariamente a “taxa verde”, que ajuda a financiar uma série de políticas ambientais.
É um objetivo do Reino Unido reduzir drasticamente as emissões dos gases de efeito estufa que estão aquecendo o planeta. A meta é que até 2050 a quantidade de gases prejudiciais ao clima liberada seja equilibrada pelos gases retirados, daí o nome ‘líquido’ zero. (BBC*)
Truss disse que colocaria em prática uma “moratória temporária sobre a taxa de energia verde para permitir que empresas e indústrias prosperassem enquanto procuravam a melhor maneira de entregar zero líquido”. (The Scotsman*)
Em março deste ano, enquanto ministra das Relações Exteriores, Truss foi criticada ao afirmar que colocaria as mudanças climáticas em segundo plano quando se tratasse da estratégia de desenvolvimento internacional do governo, priorizando os gastos destinados a mulheres e meninas. (The Telegraph*)
Esperamos que toda a experiência de Truss com a pauta ambiental seja um diferencial na sua futura gestão como primeira-ministra.
Um levantamento feito pelo Datafolha, realizado no último sábado (3), durante o segundo dia do Rock in Rio 2022, mostrou que pelo menos 77% do público do evento está disposto a mudar seus hábitos de consumo para proteger o meio ambiente. (Folha de S.Paulo)
Essa disposição é ainda maior entre as mulheres. Ao todo, 83% delas concordam em mudar seus hábitos com esse propósito, enquanto entre os homens o percentual é de 69%.
Os que disseram estar pouco dispostos a mudar são 23% (17% das mulheres e 31% dos homens). Nenhum dos entrevistados disse estar “nada disposto”.
A pesquisa – encomendada pela Suzano – ouviu 403 pessoas com mais de 16 anos e tem margem de erro de 5 pontos percentuais para mais ou para menos.
Alguns dos principais líderes mundiais vão se reunir entre os dias 13 e 27 de setembro, na Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York, para discutir questões urgentes para o planeta.
Nesse mesmo período, também em Nova York, o Pacto Global da ONU no Brasil realizará uma série de encontros entre CEOs brasileiros para debater temas primordiais ao futuro sustentável do país.
O Pacto Global da ONU no Brasil faz parte de uma iniciativa, criada pela organização, para convocar empresas de todo mundo a alinharem suas operações com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
O principal evento programado pelo Pacto Global da ONU no Brasil é o SDGs in Brazil, agendado para o dia 17 de setembro, onde serão discutidos temas como justiça climática, distribuição de água, equidade de gênero, equidade racial, salário digno, saúde mental, sistema alimentar, favelas, finanças e medidas anticorrupção.
Entre as lideranças confirmadas para o evento estão Luciano Huck, Celso Athayde (Favela Holding), Nina Silva (Movimento Black Money), Viviane Martins (Falconi) e Rafael Tello (Ambipar). (Um Só Planeta)
O encontro tem como propósito principal mostrar aos líderes e investidores internacionais quais são as soluções concretas que as empresas brasileiras pretendem implementar no Brasil para resolver alguns dos nossos maiores problemas relacionadas à causa ambiental.
O Curto News selecionou uma lista com filmes e documentários para você assistir neste Dia da Amazônia:
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