As substâncias sob análise são os fluorotelômeros, pertencentes ao grupo PFAS (substâncias perfluoroalquiladas). PFAS são uma classe de cerca de 14 mil compostos químicos frequentemente usados para fabricar produtos resistentes a água, manchas e calor. São chamados de “produtos químicos eternos” porque não se decompõem naturalmente.
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Permanecem na natureza, vão parar na água, em plantas e animais, e estão ligados a uma série de doenças e condições, como câncer, problemas hepáticos, na tireoide e nos rins, defeitos congênitos e diminuição da imunidade. 😖
Essas substâncias foram adicionadas intencionalmente a embalagens de alimentos por décadas, com a intenção de conferir uma resistência contra gordura e água. Contudo – ao constatar o perigo das PFAS em geral – a FDA (agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos) chegou a um acordo com produtores de embalagens para a sua eliminação progressiva, ao longo de 5 anos (a Dinamarca foi a pioneira nesse movimento e, em 2019, vetou o uso dos PFAS a partir de 2020).
De acordo com a pesquisa, apresentada no jornal britânico The Guardian (*), a suspeita é que outros FPAS, ainda em uso nas embalagens, estejam liberando a substância proibida.
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