Hoje, a maioria das multinacionais informa a quantidade de toneladas de carbono que envia para a atmosfera a cada ano, mas essas declarações em geral não são confiáveis.
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A nova norma obrigará as empresas a auditarem seus números de carbono e definirem uma estratégia climática no mais alto nível.
A falta de padrões internacionais contribui para o que é conhecido no jargão do ativismo ambiental como “greenwashing”, “eco-impostura”, manobras das empresas para parecerem mais virtuosas do que realmente são.
A proposta da fundação IFRS, que administra as normas contábeis para 140 países e jurisdições, é que essa contabilidade internacional de emissões comece a ser aplicada em 2024.
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O objetivo é que os investidores tenham dados confiáveis para saber se estão investindo em empresas altamente expostas ao risco climático e como sua carteira de ações pode ser afetada.
Denominado IFRS S2, o novo padrão climático define a forma como as empresas devem contabilizar suas emissões diretas e indiretas, com base em um método já amplamente utilizado, mas não obrigatório: o Greenhouse Gas Emissions Protocol.
A União Europeia está desenvolvendo seus próprios padrões com um alcance muito mais ambicioso, incluindo biodiversidade, ou direitos humanos. Mas os padrões devem ser compatíveis, espera o ISSB, que pretende abordar essas outras áreas posteriormente.
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