Créditos da imagem: AFP

Secretário-geral da ONU pede a líderes mundiais que resolvam ‘desastre’ do planeta

Diante da multiplicação de crises no mundo, o secretário-geral da ONU instou, nesta quarta-feira (13), os líderes do planeta, que se reunirão na próxima semana em Nova York, a encontrarem "uma solução para tirá-lo do desastre".

“Estamos nos reunindo em um momento em que a humanidade enfrenta desafios imensos, do agravamento da emergência climática à escalada de conflitos, passando pela crise global da inflação, o aumento das desigualdades e as drásticas perturbações tecnológicas”, declarou António Guterres à imprensa dias antes da Assembleia Geral da ONU, que reunirá na próxima semana líderes de todo o mundo em Nova York.

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“As pessoas esperam de seus líderes uma solução para sair deste desastre”, insistiu, ao mesmo tempo em que lamentou novamente a “fragmentação” do mundo que “reduz nossa capacidade de resposta” a essas crises.

A guerra na Ucrânia “é um fator-chave para o agravamento das divisões políticas. Portanto, uma solução, uma paz na Ucrânia de acordo com a Carta da ONU e o Direito Internacional, seria muito importante para reduzir essas divisões geopolíticas”, destacou, embora não tenha escondido seu pessimismo sobre a possibilidade de que isso aconteça.

“Estamos longe de uma situação em que seja possível”, disse, afirmando que agora está concentrado em retomar o acordo que permitiu a exportação de cereais ucranianos pelo Mar Negro por quase um ano.

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“Na próxima semana, vou receber o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky; o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan; o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, e este assunto estará sobre a mesa”, assegurou, antes de reiterar sua “determinação em relançar a Iniciativa do Mar Negro”.

Negociado sob a égide de Ancara e da ONU no verão boreal de 2022, este acordo permitia a exportação de cereais de Kiev pelos portos ucranianos do Mar Negro com segurança.

A Rússia retirou-se em julho deste acordo fundamental para o abastecimento global de cereais, alegando que as sanções internacionais impediam a exportação de seus próprios produtos agrícolas e fertilizantes.

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