O café, como muitos outros alimentos, está ameaçado devido à crise climática – sujeito a doenças, secas e condições climáticas extremas.
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A maior parte do café consumido no mundo provém de duas espécies – arábica e robusta. Representando 70% da produção global de café, o grão arábica é mais popular.
Nativo da Etiópia e cultivado predominantemente na América Central e do Sul, o arábica é o único grão que a Starbucks utiliza em suas quase 36 mil localidades em todo o mundo. Mas a sua sensibilidade ao aumento das temperaturas torna-o especialmente vulnerável ao amadurecimento prematuro e à perda de colheitas.
As sementes de arábica desenvolvidas pela Starbucks são cultivadas para resistir à ferrugem das folhas. Segundo a empresa, sua equipe de agronomia planta diversas variedades e híbridos de sementes, monitorando a resistência das árvores a doenças e a absorção de nutrientes ao longo de pelo menos seis gerações ou cerca de 12 anos.
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A empresa está distribuindo as suas seis variedades de café resistentes ao clima a agricultores que são livres para vender a colheita resultante a outros compradores que não a Starbucks. A gigante do café compra de cerca de 400 mil agricultores em 30 países e, nos últimos cinco anos, doou três milhões de sementes resistentes ao clima desenvolvidas por terceiros para fazendas na Costa Rica, Honduras, Peru, México, China, Indonésia, Guatemala e Nicarágua.
Starbucks develops coffee seeds that can withstand climate change effects https://t.co/w3pS3vN22s
— Guardian news (@guardiannews) October 4, 2023
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