Diversos países gastam mais com subsídios nocivos do que com saúde, educação ou redução da pobreza, diz o banco, e tais recursos são arraigados e difíceis de realocar, já que os maiores beneficiários tendem a ser ricos e poderosos.
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Esses recursos poderiam ser destinados a um financiamento vital para combater as crises climáticas e da natureza, em um momento em que os cofres públicos estão severamente sobrecarregados.
Segundo um novo relatório o Banco Mundial (🇬🇧), 1,25 trilhão de dólares por ano (cerca de 6 trilhões de reais na cotação atual) são concedidos em subsídios diretos aos setores agrícola, pesqueiro e de combustíveis fósseis. A instituição alerta, contudo, que as estimativas são conservadoras, já que alguns países não os registraram totalmente e eles aumentaram desde a pandemia de covid-19 e ainda não foram totalmente contabilizados.
Vast fossil fuel and farming subsidies causing ‘environmental havoc’ https://t.co/TOzb3LdZLr
— The Guardian (@guardian) June 15, 2023
Em 2021, as agências da ONU relataram que quase 90% dos subsídios agrícolas prejudicaram a saúde das pessoas e o clima, e geraram desigualdade, enquanto o FMI descobriu que trilhões de dólares em subsídios aos combustíveis fósseis estavam “colocando lenha na fogueira” da crise climática em um momento em que cortes rápidos nas emissões de carbono eram necessários.
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