A implantação de energias renováveis será considerada de “interesse público superior”, o que limita os fundamentos de objeções legais às instalações.
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Frans Timmermans, vice-presidente da Comissão Europeia, observou que o acordo “contribuirá para nossa soberania energética ao reduzir as importações de combustíveis fósseis”.
Discussão sensível
Referindo-se a um dos capítulos mais delicados das negociações anteriores, o acordo reconhece “o papel específico da energia nuclear, que não é verde nem fóssil“.
A questão da energia nuclear gerou polêmica, já que a França e um grupo de aliados pediram que ela recebesse tratamento equivalente ao reservado para o hidrogênio renovável.
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No entanto, vários países deixaram claro que este gesto constituía uma verdadeira ‘linha vermelha’ que não podia ser ultrapassada.
O acordo baseado estabelece, ainda, que a meta de 2030 para o hidrogênio renovável pode ser reduzida em 20% para os Estados-Membros em que a proporção de hidrogênio fóssil no consumo do país seja inferior a 23%.
(com AFP)
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