Créditos da imagem: Antonio Cruz/ Agência Brasil

Vítimas do desastre da barragem de Mariana acusam a gigante da mineração BHP de ‘racismo ambiental’

Vítimas do pior desastre ambiental do Brasil escreveram ao primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, acusando a mineradora BHP de “racismo ambiental” e instando o governo do Reino Unido a agir contra práticas antiéticas de empresas britânicas.

Cerca de 720 mil brasileiros estão processando a BHP, empresa anglo-australiana que até recentemente tinha sede em Londres, por seu papel no desastre da barragem de Mariana em 2015.

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A empresa nega responsabilidade. Ela está enfrentando reivindicações de indenização no valor de 36 bilhões de libras esterlinas, na maior reivindicação de grupo do mundo na história jurídica inglesa.

Em novembro de 2015, a barragem de rejeitos de Fundão, co-propriedade da BHP com a produtora brasileira de minério de ferro Vale, estourou. Ele liberou 60 milhões de metros cúbicos de lixo tóxico, que destruiu a terra abaixo e poluiu tudo em seu caminho por mais de 600 km.

Os resíduos mataram 19 pessoas, soterraram aldeias, deixaram milhares de desabrigados e afetaram o sustento de centenas de milhares. O impacto continua causando estragos no ecossistema e no meio ambiente, bem como na saúde das pessoas.

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(Léo Rodrigues/Repórter da Agência Brasil)

Acreditamos que a BHP é culpada de racismo ambiental”, dizia a carta, entregue ao primeiro-ministro britânico na quinta-feira (13) por alguns dos afetados. “São nossas comunidades indígenas as mais afetadas pelo desastre; nossas comunidades que corriam maior risco com as atividades de mineração; e nossas comunidades que continuam sem justiça pela BHP.”

Um porta-voz da BHP disse que a empresa “rejeita veementemente qualquer acusação de racismo ambiental”.

A carta pede ao governo do Reino Unido que reconheça seu “papel vital para impedir que tais desastres voltem a acontecer” e para “reprimir as empresas britânicas que não cumprem suas credenciais sociais e ambientais em casa e no exterior”.

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